quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

COMÍCIO COM MANUEL ALEGRE 12.01.2011

COMÍCIO COM MANUEL ALEGRE - ÉVORA
(TEATRO GARCIA DE RESENDE)
QUARTA-FEIRA (12.02.2011) - 21.00 HORAS
COM: MIGUEL PORTAS, JORGE LACÃO, MARIA DE BELÉM e JOSÉ LUÍS CARDOSO

16h00 - Chegada a Évora (junto Templo de Diana) seguido de visita ao Museu de Évora.
17h00 - Deslocação a pé pelo centro da cidade (descida Sé, Rua 5 de Outubro, Praça do Giraldo, Praça Luís de Camões até ao Teatro Garcia de Resende), até à sede de campanha.
17h30 - Inauguração sede de campanha.
19h30 - Jantar com Estrutura Distrital e Concelhia da Campanha em Évora - Restaurante "Cozinha do Cardeal" (Universidade de Évora).

BANCO PÚBLICO DE TERRAS

Decorreu no sábado passado (08.01.2011), na sede da Junta de Freguesia de Nª Srª da Conceição (Alandroal), uma sessão pública de apresentação e debate sobre o Banco de Terras, organizada pelo Núcleo do Bloco de Esquerda do Alandroal.

O evento contou com a presença do deputado Pedro Soares (Presidente da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da Assembleia da República) e de Francisco Louçã (Coordenador Político do Bloco de Esquerda).

A abertura da sessão ficou a cargo do camarada Nuno Coelho (Núcleo do Alandroal), que fez os devidos agradecimentos e uma pequena introdução sobre o tema.

A 1ª intervenção foi de Francisco Louçã, que salientou, entre outros aspectos: - a importância da iniciativa; - que o banco de terras servirá para reanimar a agricultura no nosso país, para revitalizar as populações, e para combater o défice anual na ordem dos 4 mil milhões de euros em importações agro-alimentares.
Salientou, também, a necessidade urgente de se reduzir este valor, significativamente, nos próximos 5 anos.
Terminou reforçando que, estando também na agricultura a resposta ao endividamento, se não houver anuência a este projecto-lei, será dado um grande passo atrás na tentativa de recuperação da nossa economia.

A 2ª intervenção foi de Pedro Soares, que fez a apresentação do projecto-lei, focando os seus aspectos essenciais, enquadrando-os na realidade actual da agricultura no nosso país.
Referiu que: - 70% dos produtos que consumimos é importado; - toda a produção agrícola diminuiu (à excepção do azeite e do vinho que aumentou ligeiramente); - na última década perdemos 32% de trabalhadores agrícolas (mais de 100 mil); - a média de idade do trabalhador é de 65 anos (não se apostou no rejuvenescimento do tecido produtivo); - nos últimos 20 anos reduziu-se a superfície agrícola útil na ordem dos 8%.
Afirmou que: - a gestão do banco é garantida pelo Estado português; - alguns dos objectivos deste banco público de terras são proporcionar o arrendamento de terras abandonadas a quem as quiser trabalhar, dar um sinal novo à agricultura facilitando o início de actividade aos jovens agricultores, e combater o abandono das explorações (e também das povoações).
Realçou que: - os terrenos abandonados serão sujeitos a um agravamento do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), exceptuando-se aqueles que forem integrados no banco público de terras; - a integração destes terrenos realiza-se através de contrato, entre proprietários e entidade gestora, onde se estabelecem prazo e arrendamento a terceiros.
Terminou, reforçando que este banco será uma luta constante contra o abandono de terras e que a agricultura sustentável é essencial para a revitalização da economia portuguesa.

No espaço de debate foram discutidas várias questões sobre o funcionamento do banco, e foram apresentadas diversas sugestões, das quais destacamos as necessidades de haver:
  • interligação entre banco de terras e escolas de agronomia;
  • incentivo à actividade agrícola (acabar com estereótipo “a agricultura é para velhos e pouco qualificados”);
  • linha de crédito (financiamento para execução dos projectos a implementar);
  • apoio técnico (sensibilizar, dinamizar e ajudar em questões relacionadas com projectos);
  • funcionamento em cooperativismo entre produtores (à semelhança do que é praticado em Espanha).
Para concluir, o deputado Pedro Soares referiu que "é fundamental não deixar morrer a nossa agricultura". Ao ser reactivada gera-se riqueza, criam-se postos de trabalho e promove-se o desenvolvimento local e regional.
Lembrou ainda que o Banco de Terras serve para reactivar a agricultura em Portugal, mas não é a solução para todos os problemas.
Muito Obrigado.

pode ser consultado aqui o projecto-lei do Banco Público de Terras

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SESSÃO PÚBLICA NO ALANDROAL SOBRE BANCO DE TERRAS

O Grupo Parlamentar e o Núcleo de Alandroal do Bloco de Esquerda vão levar a efeito uma sessão pública no próximo dia 8 de Janeiro na Junta de Freguesia de Alandroal, pelas 11.00 horas, para debater o Projecto de Lei do Banco de Terras.

Esta sessão contará com a presença de Francisco Louçã e do Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura da Assembleia da República, deputado Pedro Soares.

http://www.esquerda.net/sites/default/files/pjlbancoterras.pdf

Contamos com a vossa presença.